Ações satelitais brasileiras [recurso eletrônico] : um estudo sobre o emprego dos nanossatélites no Brasil
DISSERTAÇÃO
T/UNICAMP An89a
[Brazilian satellite actions]
Campinas, SP : [s.n.], 2017.
1 recurso online (178 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Rafael de Brito Dias
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências
Resumo: A conquista do espaço sideral esteve ligada pelas últimas décadas ao emprego de máquinas custosas e pesadas. A despeito do fato desta área não ter donos, todavia, o número de atores capazes de efetivamente se lançarem a uma empreitada dessa natureza era de apenas alguns poucos. A crescente...
Resumo: A conquista do espaço sideral esteve ligada pelas últimas décadas ao emprego de máquinas custosas e pesadas. A despeito do fato desta área não ter donos, todavia, o número de atores capazes de efetivamente se lançarem a uma empreitada dessa natureza era de apenas alguns poucos. A crescente dependência da humanidade em relação à tecnologia espacial fez com que cada vez mais se buscassem alternativas que permitissem facilitar a exploração do espaço em um contexto de congestionamento das órbitas mais baixas e orçamentos em declínio no pós Guerra Fria. Desta forma, projetos de satélites menores, até então negligenciados, voltaram a chamar a atenção de países e agências espaciais ao redor do globo. Com o advento do modelo cúbico de produção satelital tinha-se um catalisador perfeito para potencializar o uso desses artefatos em missões até então reservadas para seus irmãos de maiores proporções. O reaparecimento de pequenos satélites em novas bases técnicas trouxe questões interessantes à tona, pois permitiu que países marginalizados da arena espacial, ou com dificuldades para nela se afirmarem, pudessem desenvolver e lançar os seus próprios experimentos, provendo-lhes maior autonomia tecnológica. O Brasil se insere nesse quadro. Podem os cubesats ajudar países que, a exemplo do nosso, possuem programas espaciais sitiados por dificuldades financeiras e organizacionais? Quais as mudanças estruturais que esses objetos são capazes de suscitar no seio da indústria espacial que podem a ser benéficas para nações em desenvolvimento? Como se inserem no quadro maior de um programa espacial ambicioso que almeja um dia competir com aqueles já estabelecidos? Existe alguma política no que tange ao Brasil que visa tornar perene a sua construção? Estas são questões às quais este trabalho irá se dedicar no intuito de compreender se o que temos em mãos é uma tecnologia niveladora ou se os pequenos satélites, apesar do efeito positivo testemunhado, constituem apenas mais um elemento dentro de uma intricada trama de atores e tecnologias que necessitam de manejo adequado para surtirem efeito
Abstract: The conquest of outer space has been connected through the last decades to the employment of costly and heavy machinery. Despite the fact that this area belongs to no one, however, the number of players who could actually launch themselves in such endeavor was of only a few. The increasing...
Abstract: The conquest of outer space has been connected through the last decades to the employment of costly and heavy machinery. Despite the fact that this area belongs to no one, however, the number of players who could actually launch themselves in such endeavor was of only a few. The increasing dependency of mankind towards space technology spawned the search for alternatives that would facilitate space exploration in a context of congested lower orbits and decreasing post-Cold War budgets. As a result, projects of smaller satellites, until then neglected, came again to caught the attention of countries and space agencies around the globe. With the advent of the cubic model of satellite production there was a perfect catalyst to potentiate the use of these artifacts in missions so far restricted to their bigger brothers. The reappearing of small satellites under new technical standards brought interesting questions to surface since it allowed countries marginalized from the space arena, or under great difficulties to settle themselves on it, to develop and launch their own experiments, providing them greater technological autonomy. Brazil is inserted in this picture. Can cubesats help out countries that, much like our own, have space programs under siege from financial and organizational difficulties? Which structural changes can these objects evoke in the bosom of the space industry that might be beneficial to developing nations? How they insert themselves in the bigger picture of an ambitious space program that craves one day to compete with those already established? Is there any policy regarding Brazil that intends to make their construction something uninterrupted? Those are the questions to which this work will be dedicated to find an answer in order to comprehend if what we have in our hands is a levelling technology or if small satellites, despite the witnessed positive effect, constitute just another element in an intricated web of players and technologies that need the adequate management to produce the desired outcome
Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF