Orientador: Jose Camilo dos Santos Filho

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação

Resumo: O trabalho procura analisar a participação dos pais, professores, alunos e funcionários de uma escola comunitária, com base na representatividade e não representatividade dos membros do Conselho Comunitário. Esta análise baseia-se num (levantamento das opiniões dessas pessoas envolvidas na...

Resumo: O trabalho procura analisar a participação dos pais, professores, alunos e funcionários de uma escola comunitária, com base na representatividade e não representatividade dos membros do Conselho Comunitário. Esta análise baseia-se num (levantamento das opiniões dessas pessoas envolvidas na escola a respeito do que acontece na realidade quanto à gestão participativa. As escolas comunitárias e/ou cooperativas surgem para contestar os pacotes educacionais do regime autoritário e para o desenvolvimento de uma forma de trabalho na escola. As tentativas dessas experiências de gestão participativa, apesar de limitadas e isoladas, vêm se intensificando. Numa perspectiva de escola comunitária têm-se como ponto central o trabalho cooperativo das pessoas envolvidas no processo escolar. Existem também certos valores como articulação, co-manutenção, co-gestão que necessitam ser relevantes durante o processo do trabalho e que muitas vezes na prática do dia a dia aparecem de forma ambígua o desenvolvimento do trabalho procura mostrar que para superar a prática individualista no interior da escola, é necessário uma proposta de trabalho que atenda as necessidades do coletivo. E para a realização deste trabalho coletivo é preciso uma maior conscientização da importância e da necessidade da participação das pessoas no processo educativo. A proposta do trabalho de gestão participativa constitui numa superação da forma de trabalho individualista para buscar a forma de trabalho cooperativo e solidário, ampliando os espaços de participação como também o de dar oportunidade às pessoas para que possam co-responsavelmente conquistar e ocupar seus espaços nas tomadas de decisões dentro da escola