A experiência de ser migrante : entre identidades e transitoriedades
TCC
Português
TCC/UNICAMP D15e
Campinas, SP : [s.n.], 2010.
71 f. : il.
Orientador: Eduardo Marandola Junior
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências
Resumo: Que é a experiência de ser migrante? Há necessidade de abordar o fenômeno migratório para além de um grande fluxo, ou um macro processo. A compreensão deste fenômeno antes envolve adentrá-lo em busca das implicações que o migrar tem nas esferas imediatas da vida. Mais essencialmente quais as...
Resumo: Que é a experiência de ser migrante? Há necessidade de abordar o fenômeno migratório para além de um grande fluxo, ou um macro processo. A compreensão deste fenômeno antes envolve adentrá-lo em busca das implicações que o migrar tem nas esferas imediatas da vida. Mais essencialmente quais as implicações do deslocar-se no ser, isto é, quais as implicações de deixar seu lugar de origem e migrar para o lugar de destino, que se configura como um lugar alheio, estranho. Pensamos, neste sentido, que migrar trata-se de uma questão ontológica, isto é, que atinge o sujeito desde o seu ser. O movimento suscitado pelo deslocamento é o de colocar o ser num estado transitório, ou melhor, numa transitoriedade ontológica. As repercussões deste movimento se refletem em como os migrantes lidam com os lugares, ou como eles negociam seu envolvimento no local de destino. Esta negociação envolve diretamente a constituição do lugar, visto que o ser é sempre um ser-aí, isto é, um ser situado. Torna-se necessário, contudo, refletir sobre que significa migrar e de ser migrante, no âmbito da experiência em sua dimensão espacial e existencial frente à transitoriedade e fluidez contemporâneas. Buscamos realizar esta reflexão a partir da necessidade do ser em manter sua unidade na identidade, entendendo a identidade não de forma abstrata, mas como a união de uma unidade. O migrante consigo mesmo ser ele mesmo o mesmo.
Abstract: What is the experience of being a migrant? To address migration phenomenon beyond a large flow or a macro process is needed. The phenomenon comprehension demands get inside it on the search for the implications that migration has on aspects of immediate life. Fundamentally, what are the...
Abstract: What is the experience of being a migrant? To address migration phenomenon beyond a large flow or a macro process is needed. The phenomenon comprehension demands get inside it on the search for the implications that migration has on aspects of immediate life. Fundamentally, what are the displacement implications to the self, that is to say, what are the implications of leaving the place of origin and migrate to a destination, once it is configured as an alien and weird place. Said that, we assume that migrate is an ontological question, namely, that affects subjects from their beings. The motion raised by this displacement is to place the self at a transient state, or better, at an ontological transience. Thus, the repercussion of this is reflected in how the migrants cope with places, or how they negotiate their involvement at the destination place. This negotiation deals directly to the place constitution, once being is always a being-there, that is, a located being. However, turns out to be that is necessary to reflects upon what to migrate and be a migrant mean on the scope of its spatial and existential dimension experience face to the contemporary fluidity and transience. We carried out this reflection from the necessity of being in maintaining its identity unity, not understanding identity in some abstract way, but as the union of one unit. A migrant himself being himself the same.