The care of/for others : COVID-19 pandemics in minority Brazilian communities
Simone Tiemi Hashiguti, Livia Márcia Tiba Rádis Baptista, Alexandre José Cadilhe
ARTIGO
Inglês
[O cuidado de/para os outros]
[El cuidado de/por los demás]
Abstract: In this paper, the relationship body, knowledge, and social practices within a decolonial perspective is addressed through a study on discourses of care and caring in the global COVID-19 syndemic by communities representing three vulnerable groups in Brazil - the Indigenous peoples, the...
Ver mais
Abstract: In this paper, the relationship body, knowledge, and social practices within a decolonial perspective is addressed through a study on discourses of care and caring in the global COVID-19 syndemic by communities representing three vulnerable groups in Brazil - the Indigenous peoples, the Quilombolas, and the Landless Rural Workers Movement. These groups have been severely affected by the disease as national containment policies have failed to respond to their specific needs and disregarded their philosophies and practices of care. Our corpus comprises images, videos, and written materials produced by members of these communities and by government authorities on the matter of COVID-19. They were gathered from social media and websites under the thematic, qualitative enunciative criteria "COVID-19 + minority groups in Brazil". A transcultural and discursive analysis of the data was performed to answer the following research questions: How have these communities resisted the necropolitics of the Brazilian government in the syndemic? How is care being discursivized by them? Our results point to a concept of care that is always collective, from which it is impossible to think of a form of human existence that could be only individual. Such concept materializes a non-Eurocentric, non-capitalist form of intelligibility on living collectively and caring, a view in which to live means to care and for a dignified existence
Ver menos
Resumo: Neste artigo, a relação corpo, conhecimento e práticas sociais em uma perspectiva decolonial é abordada através de um estudo sobre discursos de cuidado enunciados por comunidades que representam três grupos vulneráveis no Brasil - os povos indígenas, os Quilombolas e o Movimento dos...
Ver mais
Resumo: Neste artigo, a relação corpo, conhecimento e práticas sociais em uma perspectiva decolonial é abordada através de um estudo sobre discursos de cuidado enunciados por comunidades que representam três grupos vulneráveis no Brasil - os povos indígenas, os Quilombolas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e no contexto da sindemia global COVID-19. Esses grupos têm sido gravemente afetados pela doença, pois as políticas nacionais de contenção não vêm respondendo às suas necessidades específicas e desconsideram suas filosofias e práticas de cuidado, mas vêm tentando resistir. Nosso corpus é composto por imagens, vídeos e materiais escritos produzidos por membros dessas comunidades e por autoridades governamentais sobre o assunto COVID-19. Eles foram coletados em redes sociais e sites sob o critério enunciativo temático e qualitativo "COVID-19 + grupos minoritários no Brasil". Uma análise transcultural e discursiva dos dados foi realizada para responder às seguintes questões de pesquisa: Como essas comunidades têm resistido à necropolítica do governo brasileiro na sindemia? Como o cuidado está sendo discursivizado por eles? Nossos resultados apontam para um conceito de cuidado que é sempre coletivo, a partir do qual é impossível pensar uma forma de existência humana que seja apenas individual, e que materializa uma forma de inteligibilidade não eurocêntrica, não capitalista de viver coletivamente, em que cuidar faz parte do viver e para a manutenção de uma existência digna
Ver menos
Resumen: En este artículo, la relación entre cuerpo, conocimiento y prácticas sociales en una perspectiva decolonial se aborda a través de un estudio sobre los discursos de cuidado enunciados por comunidades que representan a tres grupos vulnerables en Brasil: los pueblos indígenas, los Quilombolas...
Ver mais
Resumen: En este artículo, la relación entre cuerpo, conocimiento y prácticas sociales en una perspectiva decolonial se aborda a través de un estudio sobre los discursos de cuidado enunciados por comunidades que representan a tres grupos vulnerables en Brasil: los pueblos indígenas, los Quilombolas y el Movimiento de Trabajadores sin Tierra y en el contexto de la sindemia global COVID-19. Estos grupos se han visto gravemente afectados por la enfermedad, ya que las políticas nacionales de contención no responden a sus necesidades específicas y desconocen sus filosofías y prácticas asistenciales, sino que han intentado resistir. Nuestro corpus consta de imágenes, videos y materiales escritos producidos por miembros de estas comunidades y funcionarios gubernamentales sobre el tema COVID-19. Fueron recolectados en redes sociales y sitios web bajo el criterio enunciativo temático y cualitativo "COVID-19 + grupos minoritarios en Brasil". Se realizó un análisis transcultural y discursivo de los datos para responder a las siguientes preguntas de investigación: ¿Cómo han resistido estas comunidades a la necropolítica del gobierno brasileño en la unión? ¿Cómo discursivizan el cuidado? Nuestros resultados apuntan a un concepto de cuidado siempre colectivo, a partir del cual es imposible pensar en una forma de existencia humana que sea solo individual, y que materialisca una forma de inteligibilidad no eurocéntrica, no capitalista de vivir colectivamente, en la cual el cuidado forma parte de la vida y para el mantenimiento de una existencia digna
Ver menos
Aberto
The care of/for others : COVID-19 pandemics in minority Brazilian communities
Simone Tiemi Hashiguti, Livia Márcia Tiba Rádis Baptista, Alexandre José Cadilhe
The care of/for others : COVID-19 pandemics in minority Brazilian communities
Simone Tiemi Hashiguti, Livia Márcia Tiba Rádis Baptista, Alexandre José Cadilhe
Fontes
Polifonia v. 28, n. 52, p. 36-61, set./dez. 2021 |