Lombalgia em adolescentes [recurso eletrônico] : prevalência, grau de comprometimento funcional e sua associação com saúde mental
Renato Willamy da Silva Costa
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP C823L
[Low back pain in adolescents]
Campinas, SP : [s.n.], 2023.
1 recurso online (52 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Lilia Freire Rodrigues de Souza Li
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Resumo Introdução: A lombalgia é definida como uma dor na área da coluna vertebral localizada entre a caixa torácica e a pelve com prevalência em adolescentes em torno de 37%. A literatura atual sobre a lombalgia em adolescentes tem se concentrado em vários fatores de risco, incluindo o uso...
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Resumo: Resumo Introdução: A lombalgia é definida como uma dor na área da coluna vertebral localizada entre a caixa torácica e a pelve com prevalência em adolescentes em torno de 37%. A literatura atual sobre a lombalgia em adolescentes tem se concentrado em vários fatores de risco, incluindo o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, falta de atividade física, posturas inadequadas, sobrecarga de peso. É preciso entender melhor como fatores psicológicos, como a depressão, podem afetar a dor lombar em adolescentes. Objetivo: Avaliar a prevalência e a incapacidade funcional decorrente da dor lombar em adolescentes escolares, e sua associação com fatores demográficos, comportamentais, antropométricos e psicossociais. Método: Trata-se de um estudo de desenho transversal, com 398 escolares entre 12-18 anos de idade, em uma cidade do interior do Nordeste brasileiro, que responderam, no período de Novembro de 2021 - Janeiro de 2022, aos seguintes instrumentos: Questionário sociodemográfico, Oswestry Disability Index (ODI) para avaliação da prevalência e impacto funcional da lombalgia, Patient Health Questionnaire (PHQ-9) para sintomas depressivos, e escala numérica da dor para quantificar a intensidade. Resultados: Dos 398 participantes, 170 (42,7%) relataram algum grau de lombalgia, classificado pelo ODI como mínima em 86% dos casos, sendo mais comum entre as meninas e nos participantes com sintomas depressivos. Não foi observada associação significativa entre a lombalgia e o Índice de Massa Corporal (IMC) dos participantes. Análise de regressão logística binária com lombalgia como variável dependente e as variáveis independentes sexo, idade e frequência de atividade física indicaram que houve uma associação positiva entre a lombalgia e a idade, bem como com o sexo feminino, enquanto que a atividade física apresentou uma associação negativa com a lombalgia. No entanto, ao se incluir a variável sintomas depressivos na análise, esta variável também se tornou significativamente associada à lombalgia, e apenas o sexo feminino manteve sua significância na análise. Conclusão: Em suma, esta dissertação contribui para o conhecimento científico ao evidenciar a prevalência da lombalgia em adolescentes, destacando a associação positiva com o sexo feminino e a relação significativa com sintomas depressivos. As implicações desses resultados sugerem a necessidade de abordagens preventivas que considerem tanto os aspectos físicos quanto emocionais no manejo da lombalgia nesse grupo etário
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Abstract: Abstract Introduction: Low back pain is defined as pain in the area of the spine located between the rib cage and the pelvis, with a prevalence of around 37% in adolescents. Current literature on low back pain in adolescents has focused on various risk factors, including excessive use of...
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Abstract: Abstract Introduction: Low back pain is defined as pain in the area of the spine located between the rib cage and the pelvis, with a prevalence of around 37% in adolescents. Current literature on low back pain in adolescents has focused on various risk factors, including excessive use of electronic devices, lack of physical activity, improper postures, and weight overload. It is important to better understand how psychological factors, such as depression, may affect low back pain in adolescents. Objective: To assess the prevalence and functional disability resulting from low back pain in school-age adolescents and its association with demographic, behavioral, anthropometric, and psychosocial factors. Methods: This is a cross-sectional study involving 398 school-age adolescents aged 12-18 years in a city in the interior of Northeast Brazil. From November 2021 to January 2022, participants completed the following instruments: A sociodemographic questionnaire, the Oswestry Disability Index (ODI) to assess the prevalence and functional impact of low back pain, Patient Health Questionnaire (PHQ-9) for depressive symptoms, and a numerical pain scale to quantify the pain intensity. Results: Of the 398 participants, 170 (42.7%) reported some degree of low back pain, classified as minimal according to ODI in 86% of cases, being more common among girls and participants with depressive symptoms. No significant association was observed between low back pain and participants' body mass index (BMI). Binary logistic regression analysis with low back pain as the dependent variable and independent variables of sex, age, and physical activity frequency indicated a positive association between low back pain and age, as well as female sex, while physical activity showed a negative association with low back pain. However, when depressive symptoms were included as a variable in the analysis, this variable also became significantly associated with low back pain, and only female sex maintained its significance in the analysis. Conclusion: In summary, this study contributes to scientific knowledge by highlighting the prevalence of low back pain in adolescents, emphasizing the positive association with the female sex and the significant relationship with depressive symptoms. The implications of these results suggest the need for preventive approaches that consider physical and emotional aspects in managing low back pain in this age group
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Lombalgia em adolescentes [recurso eletrônico] : prevalência, grau de comprometimento funcional e sua associação com saúde mental
Renato Willamy da Silva Costa
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Renato Willamy da Silva Costa