Estratificação de risco na hemorragia digestiva alta varicosa [recurso eletrônico] : longe de um escore ideal
Carla Luiza de Souza Aluizio
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP AL81e
[Risk stratification in acute variceal bleeding]
Campinas, SP : [s.n.], 2021.
1 recurso online (79 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Cristiane Kibune Nagasako Vieira da Cruz
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Introdução: A hemorragia digestiva alta varicosa (HDAv) resulta do sangramento de varizes esofágicas e/ou gástricas. É uma complicação grave da hipertensão portal (HP). A estratificação precoce identifica pacientes de alto risco, candidatos a um tratamento mais agressivo. No entanto, ainda...
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Resumo: Introdução: A hemorragia digestiva alta varicosa (HDAv) resulta do sangramento de varizes esofágicas e/ou gástricas. É uma complicação grave da hipertensão portal (HP). A estratificação precoce identifica pacientes de alto risco, candidatos a um tratamento mais agressivo. No entanto, ainda não está claro como prever eventos adversos e identificar esses pacientes de alto risco. Na HDAv, pontuações altas de Child-Turcotte-Pugh (CTP) e MELD estão associadas à disfunção hepática grave e pior prognóstico. O uso dos escores de Rockall (RS), Glasgow-Blatchford (GBS) e AIMS65 são validados para estratificação de risco na hemorragia digestiva alta não varicosa (HDAnv); entretanto, seu uso é controverso na HDAv. Objetivos: Comparar o desempenho do CTP, MELD e do RS, GBS e AIMS65 na estratificação de risco para ressangramento e/ou mortalidade associadas a HDAv. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo de pacientes com HDAv atendidos em um hospital terciário de janeiro de 2016 a julho de 2019. Os achados clínicos, laboratoriais, endoscópicos e de prognóstico foram avaliados, além dos desfechos em 6 semanas. A AUROC (área sob a curva Receiver operating characteristic) foi calculada para cada escore. Resultados: Foram incluídos 222 pacientes. As taxas de ressangramento e mortalidade em seis semanas foram de 14% e 18.5%, respectivamente. Nenhum dos escores apresentou boa acurácia (AUROC < 0,70) para discriminar pacientes com maior risco de ressangramento: RS 0.59; GBS 0.57; AIMS65 0.61; CTP 0.63; e MELD 0.56. Para predizer mortalidade em 6 semanas, apenas CTP (AUROC 0.72) e MELD, (AUROC 0.74) apresentaram acurácia aceitável. CTP ? 9 e MELD ? 17 definiram os grupos de alto risco para mortalidade. Conclusão: RS, GBS e AIMS65 não foram capazes de prever ressangramento ou mortalidade em 6 semanas em pacientes com HDAv. CTP e MELD podem discernir os pacientes com maior risco de mortalidade em 6 semanas, mas não para ressangramento
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Abstract: Introduction: Acute variceal bleeding (AVB) results from rupture of esophageal or gastric varices. It is a life-threatening complication of portal hypertension (PH). Early risk stratification can identify high-risk patients who whose survival would improve with more aggressive treatment....
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Abstract: Introduction: Acute variceal bleeding (AVB) results from rupture of esophageal or gastric varices. It is a life-threatening complication of portal hypertension (PH). Early risk stratification can identify high-risk patients who whose survival would improve with more aggressive treatment. Nevertheless, it remains unclear how to predict adverse outcomes and to identify high-risk patients. In AVB, high Child-Turcotte-Pugh (CTP) and MELD scores are associated with severe hepatic dysfunction and worse prognosis. The use of the Rockall System (RS), Glasgow-Blatchford (GBS), and AIMS65 scores have been validated for risk stratification for nonvariceal upper gastrointestinal bleeding; however, their use is controversial in AVB. AIM: To compare the performance of CTP, MELD, RS, GBS and AIMS65 scores in risk stratification for rebleeding and/or mortality associated with AVB. Methods: A retrospective study was carried out using medical records from patients with AVB treated at a tertiary care hospital from January 2016 to July 2019. Clinical, laboratory, endoscopic findings and prognostic scores were evaluated in addition to outcomes at 6 weeks. The area under the receiver operating characteristic curve (AUROC) was calculated for each score. Results: We included 222 patients. Six-week rebleeding and mortality rates were 14% and 18.5%, respectively. No scores were useful for discriminating patients at higher risk of rebleeding. The AUROCs were as follows: RS, 0.59; GBS, 0.57; AIMS65 0.61; CTP, 0.63; and MELD, 0.56. Prediction of 6-week mortality by RS (AUROC 0.65), GBS (AUROC 0.60) and AIMS65 (AUROC: 0.67) were also not considered acceptable. AUROCs for predicting mortality were: CTP, 0.72; and MELD, 0.74; both are considered acceptable. CTP ? 9 and MELD ? 17 best defined high- and low-risk groups for mortality, respectively. Conclusion: RS, GBS, AIMS65 are not useful for predicting 6-week rebleeding or mortality in patients with AVB. CTP and MELD can identify patients at higher risk for 6-week mortality, but not for 6-week rebleeding
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Estratificação de risco na hemorragia digestiva alta varicosa [recurso eletrônico] : longe de um escore ideal
Carla Luiza de Souza Aluizio
Estratificação de risco na hemorragia digestiva alta varicosa [recurso eletrônico] : longe de um escore ideal
Carla Luiza de Souza Aluizio