Obesidade materna em modelo animal e suas implicações no desfecho fetal e na modulação da proteostase placentária [recurso eletrônico]
Bruna de Souza Lima
TCC
Português
TCC DIGITAL/UNICAMP L628o
[Maternal obesity in the animal model and its implications on fetal outcome and modulation of placental proteostasis]
Limeira, SP : [s.n.], 2020.
1 recurso online (40 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadoras: Letícia Martins Ignácio de Souza, Josilene Lopes de Oliveira
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas
Resumo: A obesidade tornou-se um problema de saúde pública, com crescimento principalmente em mulheres jovens em idade reprodutiva. Sabe-se que a saúde materna pode ter impacto significativo no ambiente intrauterino e, portanto, no desenvolvimento fetal e na saúde da criança. Isso ocorre graças aos...
Ver mais
Resumo: A obesidade tornou-se um problema de saúde pública, com crescimento principalmente em mulheres jovens em idade reprodutiva. Sabe-se que a saúde materna pode ter impacto significativo no ambiente intrauterino e, portanto, no desenvolvimento fetal e na saúde da criança. Isso ocorre graças aos mecanismos epigenéticos de programação do desenvolvimento, adentrando nos conceitos propostos pelo Developmental Origins of Health and Disease (DOHaD). Durante a gestação algumas adaptações maternas devem ocorrer e, dentre elas, o desenvolvimento de tecidos específicos como a placenta. Em tecidos "imunoprivilegiados" e transientes como esse, alguns mecanismos são importantes para a correta ativação de vias de manutenção da homeostase celular, entre eles a proteostase. Assim, considerando que a obesidade pode ter um componente importante de autoperpetuação, estudar as adaptações durante a fase materna relacionadas à placenta torna-se importante para entender os processos que operam durante essa fase da vida e sua relação com o desfecho fetal em modelo animal de obesidade materna. Desse modo, o objetivo foi investigar a modulação da proteostase placentária e a relação entre o desfecho fetal em um modelo animal de obesidade materna induzida por dieta hiperlipídica e hipercalórica. Para isso foram utilizados camundongos fêmeas Swiss divididas em dois grupos e alimentadas com dieta padrão (CT) ou hiperlipídica (HF). Dados de ingestão e eficiência alimentar, caracterização de peso, perfil glicêmico e lipídico foram realizados nas fases pré-gestacional e gestacional. Após o período gestacional foi realizada a extração e coleta de tecido placentário para posterior análise por Western blotting. Nos resultados, a maior eficiência alimentar e maior ganho de peso pré-gestacional e gestacional do grupo HF, sugeriu maior acúmulo de tecido adiposo. Essas alterações nutricionais culminaram em piora no controle da tolerância à glicose nessa fase. Quanto ao desfecho fetal, o menor peso da prole HF indicou alterações importantes no desenvolvimento ou em vias que regulam a eficiência e o transporte de nutrientes para o feto. Não observamos uma regulação combinada entre as proteínas avaliadas, no sentido da sincronização entre os processos, como é de se esperar na regulação da proteostase. Assim, considerando todos os resultados encontrados, pode-se concluir que a modulação da proteostase placentária ocorreu de forma a alterar a expressão de proteínas envolvidas em processos e vias importantes para o desenvolvimento da gestação. A dieta representou um fator importante na modificação de parâmetros metabólicos e corporais, afetando tanto a saúde materna quanto o desfecho somático fetal
Ver menos
Abstract: Not informed
Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
Obesidade materna em modelo animal e suas implicações no desfecho fetal e na modulação da proteostase placentária [recurso eletrônico]
Bruna de Souza Lima
Obesidade materna em modelo animal e suas implicações no desfecho fetal e na modulação da proteostase placentária [recurso eletrônico]
Bruna de Souza Lima