Resumo: Espectroscopia de prótons por ressonância magnética (ERM) é uma técnica não-invasiva usada na análise, identificação e quantificação de compostos químicos (metabólitos), que permite obter informações neuroquímicas dos tecidos cerebrais, que possibilita analisar as alterações metabólicas em doenças neurológicas, autoimunes e tumores cerebrais. Nos últimos anos, muitos esforços vêm sendo aplicados para o desenvolvimento de novas ferramentas e técnicas para análise, visualização e controle de qualidade dos espectros, para que, de fato, a MRS possa ser amplamente utilizada em rotinas clínica. A Esclerose Sistêmica (ES) é uma doença crônica, multisistêmica, caracterizada pelo espessamento e fibrose da pele e de órgãos internos, bem como anormalidades funcionais e estruturais de pequenos vasos, ativação do sistema imunológico e autoimunidade. O acometimento de sistema nervoso central (SNC) em pacientes com esclerose sistêmica era considerado infrequente e, muitas vezes, secundário a hipertensão arterial, uremia, disfunção pulmonar e corticoterapia. Entretanto, acidentes vasculares cerebrais transitórios, isquêmicos e hemorragia cerebral foram descritas como consequências primárias da ES Ver menos

Abstract: Proton magnetic resonance spectroscopy (1H-MRS) is a non-invasive technique used in the analysis, identification and quantification of chemical compounds (metabolites), which allows obtaining neurochemical information from brain tissues, which makes it possible to analyze how metabolic changes in diseases neurological, autoimmune and brain tumors. In recent years, many efforts have been needed to develop of the new tools and techniques for analysis, visualization and quality control of spectra, so that, in fact, MRS can be used widely in clinical routines. Systemic Sclerosis (SSc) is a chronic, multisystem disease, characterized by thickening and fibrosis of the skin and internal organs, as well as produced abnormalities and occurrences of small vessels, activation of the immune system and autoimmunity. Involvement of the central nervous system (CNS) in patients with systemic sclerosis was considered infrequent and often secondary to arterial hypertension, uremia, pulmonary dysfunction and corticosteroid therapy. However, transient, ischemic strokes and cerebral hemorrhage originated as primary consequences of SSc Ver menos