O hospital psiquiátrico em diálogos atemporais
Bruno Ferrari Emerich, Silvio Yasui
ARTIGO
Português
[Psychiatric hospitals in timeless dialogues]
O presente texto tem por objetivo apresentar um diálogo entre dois militantes da Reforma Psiquiátrica Brasileira que conversam sobre a imersão no cotidiano de hospitais psiquiátricos, mas a partir de vivências localizadas em diferentes tempos e em diferentes hospitais: Vera Cruz, em 2012, na cidade...
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O presente texto tem por objetivo apresentar um diálogo entre dois militantes da Reforma Psiquiátrica Brasileira que conversam sobre a imersão no cotidiano de hospitais psiquiátricos, mas a partir de vivências localizadas em diferentes tempos e em diferentes hospitais: Vera Cruz, em 2012, na cidade de Sorocaba; e Juquery, na década de 1980, em São Paulo. Bruno está em 2012, vivenciando um processo de intervenção em uma realidade manicomial que Silvio esperava já ter sido superada. Respeitadas as diferenças de lugares e das experiências por eles vividas, concluem que o modelo de tratamento proposto pelo hospital psiquiátrico apaga a fronteira do tempo e torna semelhantes as realidades que mortificam sujeitos e naturalizam práticas de segregação
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This paper aims to present a dialogue between two militants of the Brazilian Psychiatric Reform who talked about immersion in the daily life of psychiatric hospitals, but from experiences that were acquired in different hospitals and at different times: Vera Cruz, in the city of Sorocaba, in 2012;...
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This paper aims to present a dialogue between two militants of the Brazilian Psychiatric Reform who talked about immersion in the daily life of psychiatric hospitals, but from experiences that were acquired in different hospitals and at different times: Vera Cruz, in the city of Sorocaba, in 2012; and Juquery, in São Paulo, during the 1980s. In 2012, Bruno experienced an intervention process within the reality of a psychiatric ward that Silvio had expected to have been surmounted. While respecting the differences in places and in experiences that they have been through, their conclusion is that the treatment model proposed by psychiatric hospitals has erased the boundaries of time and has led to similar realities that mortify subjects and naturalize segregation practices
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Aberto
O hospital psiquiátrico em diálogos atemporais
Bruno Ferrari Emerich, Silvio Yasui
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Bruno Ferrari Emerich, Silvio Yasui
Fontes
Interface: communication, health, education (Fonte avulsa) |