Justiça social em perspectiva crítica [recurso eletrônico] : formulações contemporâneas e horizontes periféricos
Enrico Paternostro Bueno da Silva
TESE
Português
T/UNICAMP Si38j
[Social justice in critical perspective]
Campinas, SP : [s.n.], 2019.
1 recurso online (391 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Josué Pereira da Silva
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Resumo: Esta Tese tem como objeto principal as formulações teóricas para a justiça social que se propõem partícipes do projeto de uma Teoria Crítica da Sociedade. Especificamente, sua ênfase recai sobre a dimensão diagnóstica das propostas, voltando-se de sobremaneira às formas de investigação e...
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Resumo: Esta Tese tem como objeto principal as formulações teóricas para a justiça social que se propõem partícipes do projeto de uma Teoria Crítica da Sociedade. Especificamente, sua ênfase recai sobre a dimensão diagnóstica das propostas, voltando-se de sobremaneira às formas de investigação e identificação da injustiça, considerando suas raízes estruturais e intersubjetivas. Grosso modo, o intuito principal do trabalho é discutir os limites encontrados nos modelos críticos mais proeminentes para o tratamento da questão e pensar possibilidades de reconstrução teórica. Em especial, é colocado em questão o resíduo ideológico do eurocentrismo que subjaz às formulações. O primeiro passo do argumento consiste na apresentação da ideia tradicional de justiça social, dos questionamentos que se pode levantar a ela a partir de uma perspectiva crítica e do tratamento que os autores mais aclamados da Escola de Frankfurt dirigiram à questão. O segundo passo, em prosseguimento ao primeiro, visa apresentar dois modelos críticos contemporâneos que trataram do tema, os quais obtiveram grande recepção no Brasil: as teorias de Axel Honneth e Nancy Fraser; esses trabalhos são tomados como referencial mais proeminente daquilo que se possa entender como "teoria crítica da justiça social". O terceiro passo, enfim, levanta objeções de teor pós-colonial aos modelos estudados e busca saídas para elas. Convergindo com a pretensão manifesta por Amy Allen de "descolonizar a Teoria Crítica", a Tese discute caminhos para repensar a questão de tal modo que se ultrapasse os problemas identificados. Embora esta pesquisa se apresente como priomordialmente teórica e tenha se desenvolvido sem um trabalho específico de campo, seu escopo não se localiza no âmbito da Filosofia Moral ou Política. Antes, foca-se principalmente na Teoria Social e nas bases conceituais e epistemológicas das Ciências Sociais, e mobiliza trabalhos e argumentos empiricamente fundamentados. Seu resultado se traduz na justificação da necessidade e plausibilidade para uma cuidadosa interlocução entre Teoria Crítica e Pós-Colonialismo, proposta para a qual são oferecidas algumas pistas de encaminhamento
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Abstract: Esta Tese tem como objeto principal as formulações teóricas para a justiça social que se propõem partícipes do projeto de uma Teoria Crítica da Sociedade. Especificamente, sua ênfase recai sobre a dimensão diagnóstica das propostas, voltando-se de sobremaneira às formas de investigação e...
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Abstract: Esta Tese tem como objeto principal as formulações teóricas para a justiça social que se propõem partícipes do projeto de uma Teoria Crítica da Sociedade. Especificamente, sua ênfase recai sobre a dimensão diagnóstica das propostas, voltando-se de sobremaneira às formas de investigação e identificação da injustiça, considerando suas raízes estruturais e intersubjetivas. Grosso modo, o intuito principal do trabalho é discutir os limites encontrados nos modelos críticos mais proeminentes para o tratamento da questão e pensar possibilidades de reconstrução teórica. Em especial, é colocado em questão o resíduo ideológico do eurocentrismo que subjaz às formulações. O primeiro passo do argumento consiste na apresentação da ideia tradicional de justiça social, dos questionamentos que se pode levantar a ela a partir de uma perspectiva crítica e do tratamento que os autores mais aclamados da Escola de Frankfurt dirigiram à questão. O segundo passo, em prosseguimento ao primeiro, visa apresentar dois modelos críticos contemporâneos que trataram do tema, os quais obtiveram grande recepção no Brasil: as teorias de Axel Honneth e Nancy Fraser; esses trabalhos são tomados como referencial mais proeminente daquilo que se possa entender como "teoria crítica da justiça social". O terceiro passo, enfim, levanta objeções de teor pós-colonial aos modelos estudados e busca saídas para elas. Convergindo com a pretensão manifesta por Amy Allen de "descolonizar a Teoria Crítica", a Tese discute caminhos para repensar a questão de tal modo que se ultrapasse os problemas identificados. Embora esta pesquisa se apresente como priomordialmente teórica e tenha se desenvolvido sem um trabalho específico de campo, seu escopo não se localiza no âmbito da Filosofia Moral ou Política. Antes, foca-se principalmente na Teoria Social e nas bases conceituais e epistemológicas das Ciências Sociais, e mobiliza trabalhos e argumentos empiricamente fundamentados. Seu resultado se traduz na justificação da necessidade e plausibilidade para uma cuidadosa interlocução entre Teoria Crítica e Pós-Colonialismo, proposta para a qual são oferecidas algumas pistas de encaminhamento
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Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
Silva, Josué Pereira da, 1951-
Orientador
Lourenço, Fernando Antonio, 1955-
Avaliador
Querido, Fabio Mascaro, 1986-
Avaliador
Sobottka, Emil Albert
Avaliador
Maia, João Marcelo Ehlert
Avaliador
Justiça social em perspectiva crítica [recurso eletrônico] : formulações contemporâneas e horizontes periféricos
Enrico Paternostro Bueno da Silva
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