Comparação biomecânica do desempenho das placas anteriores com os parafusos iliossacrais na fixação da articulação sacroilíaca [recurso eletrônico]
Flavio Goldsztajn
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP G579c
[Biomechanical comparison of anterior plates performance with iliosacral screws in the sacroiliac joint fixation]
Campinas, SP : [s.n.], 2020.
1 recurso online ( 67 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: William Dias Belangero
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Introdução: Usualmente, as luxações sacroilíacas são tratadas com parafusos iliossacrais ou com placas anteriores à articulação sacroilíaca (ASI). Este estudo compara a rigidez e carga máxima suportada pelos dois tipos de fixações acima citados com ou sem fixação da sínfise pubiana,...
Ver mais
Resumo: Introdução: Usualmente, as luxações sacroilíacas são tratadas com parafusos iliossacrais ou com placas anteriores à articulação sacroilíaca (ASI). Este estudo compara a rigidez e carga máxima suportada pelos dois tipos de fixações acima citados com ou sem fixação da sínfise pubiana, utilizando pelves sintéticas. Material e Método: Trinta pelves sintéticas foram usadas para avaliar seis grupos experimentais, cada um com cinco corpos de prova: CSF: controle sem fixação da sínfise pubiana; CCF: controle com fixação da sínfise pubiana; PlaSF: duas placas ortogonais anteriormente à articulação sacroilíaca, sem fixação da sínfise pubiana; PlaCF: duas placas ortogonais anteriormente à articulação sacroilíaca, com fixação da sínfise pubiana; ParSF: dois parafusos canulados iliossacrais fixando a articulação sacroilíaca, sem fixação da sínfise pubiana; ParCF: dois parafusos canulados iliossacrais fixando a articulação sacroilíaca, com fixação da sínfise pubiana. De cada ensaio registrou-se a força máxima suportada por cada montagem assim como a rigidez (capacidade de deformação) de cada um dos sistemas de fixação e verificou-se visualmente o mecanismo de falha. As médias da força máxima e da rigidez obtidas para cada grupo foram comparadas com o emprego da Análise de Variância (ANOVA) de um fator. Utilizou-se o teste de Tukey para comparação pareada entre os grupos. Resultados: Em relação à força máxima, o teste de Tukey apontou diferenças estatisticamente significativas entre CSF e: PlaSF, PlaCF, ParSF e ParCF; entre CCF e: PlaSF, PlaCF, ParSF e ParCF; entre PlaSF e: PlaCF e ParCF; e entre PlaCF e ParSF. Os grupos que apresentaram maior resistência a falha foram PlaCF e ParCF, sem diferença significativa entre eles. Em relação à rigidez, o teste de Tukey apontou diferenças estatisticamente significativas entre ParCF e todos os demais grupos e entre CSF e: PlaCF e ParSF. Os mecanismos de falha, verificados visualmente, foram diferentes em cada grupo testado. Nos grupos sem fixação da sínfise pubiana (CSF, PlaSF e ParSF), a falha ocorreu na própria sínfise, com os tubérculos direito e esquerdo se deslocando verticalmente, um em relação ao outro, até a perda de contato entre eles. No grupo CCF: o colapso ocorreu na articulação sacroilíaca testada. No grupo PlaCF ocorreu o arrancamento dos parafusos de fixação das placas colocados no ilíaco. E no grupo ParCF a falha ocorreu na articulação sacroilíaca contralateral à fixação. Conclusão: Não existe diferença em termos de carga máxima suportada, entre duas placas anteriores e dois parafusos iliossacrais na fixação da luxação sacroilíaca quando a sínfise pubiana também foi fixada. Entretanto, dois parafusos iliossacrais criaram uma fixação mais rígida quanto comparada com duas placas anteriores. Apesar da menor rigidez obtida no grupo PlaCF, as placas anteriores à ASI podem ser uma ótima opção no tratamento da luxação sacroilíaca quando os parafusos iliossacrais não puderem ser utilizados. Outros estudos são necessários para detectar possíveis diferenças entre os dois procedimentos do ponto vista cirúrgico e clínico
Ver menos
Abstract: Introduction: Sacroiliac dislocations are usually treated with either iliosacral screws or plates placed anteriorly to the sacroiliac joint (SIJ). This study compares the stiffness and maximum load supported by both types of fixations with or without pubic symphisis fixation, on synthetic...
Ver mais
Abstract: Introduction: Sacroiliac dislocations are usually treated with either iliosacral screws or plates placed anteriorly to the sacroiliac joint (SIJ). This study compares the stiffness and maximum load supported by both types of fixations with or without pubic symphisis fixation, on synthetic pelvises. Material and Method: Thirty synthetic pelvises were used to evaluate six experimental groups, each with five specimens: CSF: control without pubic symphisis fixation; CCF: control with pubic symphisis fixation; PlaSF: Two orthogonal plates placed anteriorly to the sacroiliac joint without pubic symphisis fixation; PlaCF: Two orthogonal plates placed anteriorly to the sacroiliac joint with pubic symphisis fixation; ParSF: two cannulated iliosacral screws fixing the sacroiliac joint without pubic symphisis fixation; ParCF: two cannulated iliosacral screws fixing the sacroiliac joint with pubic symphisis fixation. For each test, both the maximum load supported by each mounted model and the stiffness (deformation capacity) of each fixation system were measured. The mode of failure was inspected visually. The mean values of maximum load and stiffness obtained for each group were compared using Analysis of Variance (ANOVA) of one factor. The Tukey¿s test was used for paired comparisons between groups. Results: As for maximum load, Tukey¿s test pointed out statistically significant differences between CSF and: PlaSF, PlaCF, ParSF, and ParCF; between CCF and: PlaSF, PlaCF, ParSF, and ParCF; between PlaSF and: PlaCF and ParCF; and between PlaCF and ParSF. The groups with higher resistance to failure were PlaCF and ParCF, with no significant differences between them. Regarding stiffness, Tukey¿s test indicated statistically significant differences between ParCF and all the other groups and between CSF and: PlaCF and ParSF. The failure mechanisms were different in each tested group. In the groups without pubic symphisis fixation (CSF, PlaSF, and ParSF), failure occurred on the symphisis, where the right and left tubercles vertically moved away one from the other until they lost contact; in the CCF group, breakage occurred on the tested sacroiliac joint; in the PlaCF group, the screws fixing the plates on the iliac bone pulled out; and in the ParCF group, failure occurred on the sacroiliac joint contralateral to the fixation. Conclusion: In terms of maximum load supported, there are no differences between two anterior plates and two iliosacral screws fixing the sacroiliac dislocation when pubic symphisis is also fixed. Nevertheless, two iliosacral screws proved stiffer than two anterior plates. Despite the lower stiffness obtained in the PlaCF group, plates placed anteriorly to the SIJ can be an excellent option to treat sacroiliac dislocation whenever iliosacral screws cannot be used. Further studies are needed to detect possible differences between both procedures from the surgical and clinical points of view
Ver menos
Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
Comparação biomecânica do desempenho das placas anteriores com os parafusos iliossacrais na fixação da articulação sacroilíaca [recurso eletrônico]
Flavio Goldsztajn
Comparação biomecânica do desempenho das placas anteriores com os parafusos iliossacrais na fixação da articulação sacroilíaca [recurso eletrônico]
Flavio Goldsztajn