Segurança e efetividade do teste de provocação oral na alergia ao leite de vaca em crianças [recurso eletrônico] : experiência em serviço público universitário
Ana Laura Mendes Becker Andrade
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP An24s
[Safety and effectiveness of the oral food challenge in children with cow's milk allergy]
Campinas, SP : [s.n.], 2019.
1 recurso online (56 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadores: Adriana Gut Lopes Riccetto, Marcos Tadeu Nolasco da Silva
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Introdução: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a forma mais comum de alergia alimentar na infância, com prevalência estimada, no primeiro ano de vida, entre 1,8%-7,5%. O teste de provocação oral é o método padrão ouro para o seu diagnóstico, auxiliando também na determinação da...
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Resumo: Introdução: A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a forma mais comum de alergia alimentar na infância, com prevalência estimada, no primeiro ano de vida, entre 1,8%-7,5%. O teste de provocação oral é o método padrão ouro para o seu diagnóstico, auxiliando também na determinação da aquisição de tolerância. Como a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo fornece gratuitamente fórmulas especiais para crianças com APLV, a acurácia diagnóstica e o manejo adequado desta condição são relevantes para a política de gastos em saúde pública. Objetivos: Avaliar a realização do teste de provocação oral em crianças com APLV em hospital universitário, com foco na sua segurança e efetividade. Calcular o impacto econômico do teste de provocação oral nos gastos de saúde pública, pela redução do uso de fórmulas especiais. Metodologia: Avaliação retrospectiva de 76 crianças com hipótese diagnóstica de APLV submetidas a teste de provocação oral aberto para leite de vaca, em hospital universitário, entre janeiro/2016 e junho/2018. Resultados: Mediana de Idade (em meses) no surgimento dos sintomas: 2,0 [0,8-4,4]. Mediana de idade ao teste (em anos): 2,00 [0,8-5,0]. Meninos: 41/76, meninas: 35/76. Durante dieta de exclusão: uso de fórmula especial: 59/76, 12/76 mantiveram aleitamento materno, 5/76 não utilizaram fórmula especial nem leite materno. Mecanismo de alergia: não IgE mediado 52/76; IgE mediado 20/76, misto: 4/76. Finalidade do teste de provocação: 14/76 para confirmar diagnóstico e 62/76 para avaliar aquisição de tolerância natural. Resultado teste de provocação oral: Negativo em 58/76. Positivo 18/76; destes, uma criança apresentou anafilaxia, tratada imediatamente, sem complicações. Evolução após teste de provocação oral: Para os testes de provocação oral negativos, liberado leite com proteína intacta para 58 crianças. Dentre as crianças que usaram fórmula especial, os testes realizados no período citado, permitiram a economia de R$ 259.337,09 para o SUS-SP. Conclusões: O teste de provocação oral para leite de vaca realizado em ambiente hospitalar universitário mostrou-se seguro e efetivo. A sua aplicação possibilita economia ao serviço de saúde pública pela redução do uso indiscriminado de fórmulas infantis especiais
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Abstract: Background: Cow's milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood, with an estimated prevalence of 1.8% -7.5% in the first year of life. The oral food challenge is the gold standard method for the diagnosis of CMA. It also helps to determine the natural acquisition of...
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Abstract: Background: Cow's milk allergy (CMA) is the most common food allergy in childhood, with an estimated prevalence of 1.8% -7.5% in the first year of life. The oral food challenge is the gold standard method for the diagnosis of CMA. It also helps to determine the natural acquisition of tolerance. As the São Paulo State Health Service provides special infant formulas for children with CMA, the diagnostic accuracy and proper management of this condition are relevant for public health expenditures. Objectives: To evaluate the performance of oral food challenge in children with CMA in a university hospital, focusing on its safety and effectiveness. To calculate the economic impact of oral food challenge on public health expenditures by reducing the use of special formulas. Methodology: Retrospective analysis of 76 children with a diagnostic hypothesis of CMA, submitted to open oral food challenge for cow's milk at a university hospital, from January 2016 to June 2018. Results: Median Age (in months) at the onset of symptoms: 2.0 [0.8-4.4]. Median age at the test (in years): 2.00 [0.8-5.0]. Boys: 41/76, girls: 35/76. Use of special formula during exclusion diet: 59/76. 12/76 maintained breastfeeding, 5/76 didn¿t use special formula or breast milk. Mechanism of allergy: non-IgE-mediated 52/76; IgE-mediated 20/76, mixed: 4/76. Purpose of the food challenge: 14/76 to confirm diagnosis and 62/76 to assess acquisition of natural tolerance. Of the oral food challenges performed, 58/76 were negative and 18/76 were positive. One child had anaphylaxis, receiving treatment, with symptom control. The negative challenges allowed the release of regular milk-based formula/whole milk to 58 children. Among the children who used special formula, the oral food challenges performed during the mentioned period led to savings of approximately 69,156 dollars. Conclusions: Performing oral food challenge in children with cow¿s milk allergy led to reduced costs to the public health service, by reducing the indiscriminate use of special formulas. The challenge proved to be safe and effective
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Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF
Riccetto, Adriana Gut Lopes, 1965-
Orientador
Silva, Marcos Tadeu Nolasco da, 1960-
Coorientador
Alcantara, Roberta Vacari de, 1977-
Avaliador
Ferreira, Cristina Helena Targa
Avaliador
Segurança e efetividade do teste de provocação oral na alergia ao leite de vaca em crianças [recurso eletrônico] : experiência em serviço público universitário
Ana Laura Mendes Becker Andrade
Segurança e efetividade do teste de provocação oral na alergia ao leite de vaca em crianças [recurso eletrônico] : experiência em serviço público universitário
Ana Laura Mendes Becker Andrade