Infraestrutura verde como estratégia para serviços ecossistêmicos urbanos [recurso eletrônico]
TCC
Português
TCE DIGITAL/UNICAMP M366i
Campinas, SP : [s.n.], 2021.
1 recurso online (80 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadores: Thalita dos Santos Dalbelo, Beatriz Martins Arruda
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Resumo: Enfrentar as mudanças climáticas e concretizar as metas prescritas nos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 são desafios prementes que
demandam um planejamento urbano capaz de frear a crescente degradação dos
ecossistemas naturais e o consequente declínio da capacidade...
Resumo: Enfrentar as mudanças climáticas e concretizar as metas prescritas nos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 são desafios prementes que
demandam um planejamento urbano capaz de frear a crescente degradação dos
ecossistemas naturais e o consequente declínio da capacidade destes em ofertarem
serviços ecossistêmicos. Considerando a potencialidade do meio ambiente urbano em
também ofertar serviços ecossistêmicos, faz-se necessário identificar meios de
promover tal capacidade para obter maior sustentabilidade e bem-estar humano nas
cidades. Sabendo que infraestruturas verdes viabilizam essa oferta nos espaços
livres, este trabalho tem como objetivo articular os conceitos de Serviços
Ecossistêmicos Urbanos e de Sistemas de Espaços Livres (SEL) a partir dos
subsistemas de infraestruturas verdes, saneamento e agroprodução urbana. Para
tanto, utiliza-se como estudo de caso o território do Hub Internacional para o
Desenvolvimento Sustentável (HIDS), em Campinas, SP. Os resultados ilustram a
integração entre saneamento e agroprodução em diferentes tipologias presentes no
Sistema de Espaços Livres capazes de ofertar ampla variedade de Serviços
Ecossistêmicos Urbanos, explicitada nos fluxos metabólicos dos subsistemas de
infraestruturas verdes selecionados como estratégia. Ao final, apresenta-se uma
modelagem conceitual que sistematiza de maneira interescalar a ocorrência das
dinâmicas metabólicas concernentes à associação proposta nas diferentes
dimensões espaciais do ecossistema urbano. A descrição gráfica relacionando
elementos dos subsistemas urbanos de saneamento e de produção agroalimentar
providencia um nexo lógico que permite articular os benefícios obtidos destes
sistemas com infraestruturas correlatas e subjacentes aos SEL e, portanto, à
estruturação da paisagem urbana. Este trabalho contribui com uma base norteadora
para planejar e desenhar espaços e elementos de um Sistema de Espaços Livres
considerando os Serviços Ecossistêmicos Urbanos como partido, com vistas a auxiliar
na elaboração de planos e projetos de paisagens urbanas mais sustentáveis e
resilientes
Abstract: Facing climate change and attaining Sustainable Development Goals of United
Nations’ 2030 Agenda are challenges demanding for urban planning that addresses
the degradation of natural ecosystems and the consequent decline in their capacity to
offer ecosystem services. Urban environments...
Abstract: Facing climate change and attaining Sustainable Development Goals of United
Nations’ 2030 Agenda are challenges demanding for urban planning that addresses
the degradation of natural ecosystems and the consequent decline in their capacity to
offer ecosystem services. Urban environments are potential providers of ecosystem
services, so it is necessary to identify ways to promote such capacity int order to
improve both sustainability and human well-being in cities. Knowing that green
infrastructure enables such supply in open spaces, this work aims to articulate the
concepts of Urban Ecosystem Services and Open Space Systems (SEL) through three
subsystems: sanitation, agroproduction and green infrastructure. The case of the
International Hub for Sustainable Development (HIDS), located in Campinas, SP,
Brazil, provides the elements for the proposed articulation. Results illustrate ways to
integrate sanitation and agroproduction into different typologies of an Open Space
System that offers a wide variety of Urban Ecosystem Services, which are revealed in
the metabolic flows within strategically selected green infrastructures subsystem.
Ultimately, a conceptual model is presented to systematize the occurrence of
metabolic dynamics concerning the proposed association in the different spatial
dimensions of the urban ecosystem. The graphic description relating elements of urban
subsystems of sanitation and agroproduction provides a logical link that allows
articulating the benefits obtained from these systems with related infrastructures
underlying the Open Space System, and, therefore, the structuring of the urban
landscape. This work provides a guiding basis for planning and designing spaces and
elements of Open Spaces Systems considering Urban Ecosystem Services as a
principle, so it is a practical contribution for novel plans and projects that envision more
sustainable and resilient urban landscapes
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