Impacto do comprimento do fragmento da biópsia transretal no subestadiamento do câncer de próstata em pacientes negros
Wilmar Azal Neto
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP Az12i
[Impact of the length of transretal biopsy fragment in the understaging of prostate cancer in African descendent Brazilian]
Campinas, SP : [s.n.], 2019.
1 recurso online (43 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Leonardo Oliveira Reis
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: Resumo Introdução: Homens negros têm maior risco de desenvolver câncer de próstata (Cap) letal quando comparados aos brancos, apesar da etiologia ainda ser incerta, podendo decorrer de fatores genéticos, socioeconômicos, ou outros. Em pacientes com diagnóstico inicial de Cap de muito baixo...
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Resumo: Resumo Introdução: Homens negros têm maior risco de desenvolver câncer de próstata (Cap) letal quando comparados aos brancos, apesar da etiologia ainda ser incerta, podendo decorrer de fatores genéticos, socioeconômicos, ou outros. Em pacientes com diagnóstico inicial de Cap de muito baixo risco, uma elevação do grau histológico - Gleason (upgrading) e/ou do estadiamento (upstaging) ocorrem principalmente em negros submetidos à prostatectomia radical. Se a principal base para o diagnóstico e estadiamento do Cap é a biópsia da próstata, questiona-se se prognósticos distintos entre as etnias poderiam ser explicados por diferentes características na biópsia. Objetivo: Analisar e comparar parâmetros clínicos, características das biópsias de próstata e produtos das prostatectomias radicais de brancos e negros, a fim de identificar fatores significativos que ajudem a explicar o pior prognóstico do Cap no segundo subgrupo. Métodos: Estudo retrospectivo que comparou dados clínicos, de biópsias de próstata e cirúrgicos, de 203 pacientes entre 42 e 76 anos que se submeteram à prostatectomia radical em até 60 dias após a biópsia no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Resultados: Em populações clinicamente homogêneas de brasileiros brancos e negros com acesso semelhante ao sistema de saúde, os únicos resultados significantes na primeira análise foram o comprimento do fragmento da biópsia de próstata sem neoplasia do negro menor que a do branco (1.04 ± 0.38 vs. 1.17 ± 0.31 cm, p=0.038), e o tamanho médio do fragmento (1.10 ± 0.32 vs. 1.20 ± 0.29 cm, p=0.037). Na segunda correlação, vimos que a extensão média do fragmento no paciente com toque retal normal foi 12.4 mm vs. 11.1 mm nos homens com toque suspeito para neoplasia (p=0.003). Conclusão: Esse dado sobre o comprimento do core é novo e, por contribuir com aumento do número de biópsias falso-negativas (subdiagnóstico), ou por subestadiar um paciente com câncer de próstata, pode explicar o pior prognóstico do Cap em pacientes dessa etnia. Palavras chave: neoplasias da próstata, Grupo com Ancestrais do Continente Africano, biópsia
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Abstract: Abstract Introduction: African American men are at higher risk of developing lethal prostate cancer (PCa) when compared to Caucasians, although the etiology is still uncertain, and may be due to genetic, socioeconomic, or other factors. In patients with an initial diagnosis of PCa of very...
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Abstract: Abstract Introduction: African American men are at higher risk of developing lethal prostate cancer (PCa) when compared to Caucasians, although the etiology is still uncertain, and may be due to genetic, socioeconomic, or other factors. In patients with an initial diagnosis of PCa of very low risk, upstaging and upgrading occur mainly in African American undergoing radical prostatectomy. If the main basis for the diagnosis and staging of the PCa is the prostate biopsy, it is questioned whether distinct prognoses between the ethnicities could be explained by different characteristics in the biopsy. Objective: To analyze and compare the results obtained from clinical parameters, prostate biopsy characteristics and radical prostatectomy products of white and African descendent men, in order to identify significant factors that could explain the worse prognosis of PCa in the second subgroup. Methods: Retrospective study which compared clinical, prostate biopsy and surgical data, of 203 patients with age between 42 and 76 years old who underwent radical prostatectomies within 60 days after the biopsy at University of Campinas Hospital were compared. Results: In clinically homogeneous populations of white and African descendent Brazilians with similar access to the health system, the only significant results in the first analysis were the size of the prostate biopsy fragment without neoplasia in the African descendent smaller than that of the Caucasian (1.04 ± 0.38 vs. 1.17 ± 0.31 cm, p=0.038), and the mean fragment extension (1.10 ± 0.32 vs. 1.20 ± 0.29 cm, p=0.037). In the second correlation, we saw that the mean extension of the fragment in the patient with normal digital exam was 12.4 mm vs. 11.1 mm in men with altered exam (p = 0.003). Conclusion: This data on the length of the core is new and, because it contributes to an increase in the number of false-negative biopsies (underdiagnosis), or because of the possible understaging a prostate cancer patient, may explain the worse prognosis of Pca in patients of the African descendent men. Key words: prostatic neoplasms, African Continental Ancestry Group, biopsy
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Impacto do comprimento do fragmento da biópsia transretal no subestadiamento do câncer de próstata em pacientes negros
Wilmar Azal Neto
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Wilmar Azal Neto