A relação entre fontes de ômega-3 e do receptor GPR120 em diferentes estados inflamatórios [recurso eletrônico]
TESE
Português
T/UNICAMP N145r
[The relationship between omega-3 sources and the GPR120 receptor in different inflammatory states]
Limeira, SP : [s.n.], 2023.
1 recurso online (106 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadores: Dennys Esper Cintra, José Rodrigo Pauli
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas
Resumo: Ácidos graxos ômega 3 ('omega'3) são alvo de estudos constantes, devido a seus efeitos anti-inflamatórios, em que a via de sinalização coordenada pelo receptor GPR120 parece ser uma das mais importantes. O GPR120 quando ativado por 'omega'3 atenua a inflamação por meio da inibição do NFkB,...
Resumo: Ácidos graxos ômega 3 ('omega'3) são alvo de estudos constantes, devido a seus efeitos anti-inflamatórios, em que a via de sinalização coordenada pelo receptor GPR120 parece ser uma das mais importantes. O GPR120 quando ativado por 'omega'3 atenua a inflamação por meio da inibição do NFkB, por intermédio da proteína TAB1, reduzindo a inflamação. A presença do GPR120 foi descrita em tecidos periféricos e central, mas também em células do sistema imune, como as células de Kupffer e macrófagos. Pesquisas suplementando 'omega'3 em doenças infecciosas como a sepse tem evoluído, mas ainda sem consenso na melhora a sobrevivência dos pacientes. O objetivo desse estudo é avaliar o comportamento do GPR120 diante diferentes quadros inflamatórios e estabelecer os possíveis mecanismos associados a essas alterações. Para os experimentos in vivo, foram utilizados camundongos C57BL/6J, submetidos à inflamação de baixo ou alto grau, em protocolos de consumo de dieta hiperlipídica (HF), septicemia por ligadura e perfuração do ceco (CLP) ou administração de lipopolissacarídeos (LPS). Em experimentos in vitro, utilizou-se linhagens celulares de 3T3-L1 e RAW 264.7, de adipócitos e macrófagos, respectivamente, além da cultura primária de macrófagos derivados da medula óssea (BMDM), adipócitos e fração vascular do estroma (SVF). O padrão de resposta de citocinas e do receptor GPR120 (Ffar4) no tecido adiposo epididimal e células foi analisado por meio de RT-qPCR. Tanto nos protocolos in vivo quanto in vitro, em estímulo com LPS, o Ffar4 está diminuido em relação ao seu controle, enquanto in vivo diante HF o Ffar4 não se alterou e em macrófagos com tratados com palmitato o Ffar4 aumentou. Ademais, fontes de 'omega'3, óleo de linhaça (FS) e óleo de peixe (FO) foram oferecidos via gavagem aos camundongos previamente ao desenvolvimento da sepse e parâmetros como a sobrevivência foram avaliados. O grupo FO apresentou menor taxa de sobrevivência em relação aos outros grupos. Os achados sugerem que o GPR120 não é apenas um receptor nutricional, mas também com ação na resposta inflamatória. Contudo, quando utilizada a suplementação de 'omega'3 em quadros de sepse, os grupos com fontes de 'omega'3 não foram capazes de melhorar a taxa de sobrevivência
Abstract: Omega 3 fatty acids ('omega'3) are target of current studies due to their anti-inflammatory effects, once the cellular signaling coordinated by GPR120 receptor appears to be one of the most relevant. When activated by 'omega'3, the GPR120 attenuates the inflammatory process by inhibiting...
Abstract: Omega 3 fatty acids ('omega'3) are target of current studies due to their anti-inflammatory effects, once the cellular signaling coordinated by GPR120 receptor appears to be one of the most relevant. When activated by 'omega'3, the GPR120 attenuates the inflammatory process by inhibiting NFkB, through the TAB1 protein, decreasing the inflammation. The presence of GPR120 was shown in central and peripheral tissues, but also in cells of the immune system, such as Kupffer cells and macrophages. Investigations on 'omega'3 supplementation in infectious diseases such as sepsis has evolved, but there is still no consensus on whether its use improves patient survival. The aim of this study is to evaluate the behavior of the GPR120 receptor in different inflammatory conditions and to establish the possible mechanisms associated with these changes. For in vivo experiments, C57BL/6J mice subjected to low or high-grade inflammation, through the protocols of high-fat diet (HF) intake, cecal ligation and puncture (CLP) or administration of lipopolysaccharides (LPS). For in vitro experiments, 3T3-L1 and RAW 264.7 cell lines, adipocytes and macrophages, respectively, were used, in addition to the primary culture of bone marrow-derived macrophages (BMDM), adipocytes and stromal vascular fraction (SVF). The response pattern of cytokines and the GPR120 receptor (Ffar4) in epididymal adipose tissue and cells were analyzed using RT-qPCR. In both in vivo and in vitro protocols, when stimulated with LPS, Ffar4 was reduced in relation to its control, while in vivo protocols under HF, Ffar4 did not change and in macrophages treated with palmitate, Ffar4 increased. Furthermore, sources of 'omega'3, flaxseed oil (FS) and fish oil (FO) were offered via gavage to mice prior to the development of sepsis and parameters such as survival were evaluated. The FO group had a lower survival rate compared to the other groups. Our findings suggest that GPR120 is not only a nutritional receptor, but also has a role in the inflammatory response. However, when 'omega'3 supplementation was used in sepsis, the groups with 'omega'3 sources were not able to improve the survival rate
Aberto