A relação entre gestão de risco operacional e ESG [recurso eletrônico] : um estudo de caso no setor financeiro
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP D543r
[The relationship between operational risk management and ESG]
Limeira, SP : [s.n.], 2022.
1 recurso online (134 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadores: Muriel de Oliveira Gavira, Leonardo Tomazeli Duarte
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas
Resumo: As pressões de acionistas, reguladores e da sociedade à integração dos aspectos Environmental, Social and Governance (ESG) nas operações das instituições financeiras (IF) se intensificaram nos últimos anos (WEF, 2020), de modo que a busca pela sustentabilidade empresarial tem se tornado...
Resumo: As pressões de acionistas, reguladores e da sociedade à integração dos aspectos Environmental, Social and Governance (ESG) nas operações das instituições financeiras (IF) se intensificaram nos últimos anos (WEF, 2020), de modo que a busca pela sustentabilidade empresarial tem se tornado prioridade aos bancos e fintechs. Dado este contexto, as IF têm evoluído a gestão de risco operacional (GRO) para que seja uma alavanca à gestão sustentável dos seus negócios (KÖLBEL et al., 2017). A GRO é uma disciplina conhecida das IF brasileiras, uma vez que o Banco Central do Brasil regula sobre a mesma desde 2006 por meio da Resolução Nº 3.380, desta maneira têm buscado fomentar a capacidade da GRO em gerar menor litigiosidade com clientes e colaboradores, garantir maior segurança aos acionistas e criar valor sustentável no longo prazo (BECCHETTI et. al., 2015). Esta pesquisa teve como objetivos mapear e analisar a integração da GRO com os aspectos ESG em instituições financeiras, para isso foi realizada uma revisão sistemática da literatura e um estudo de caso único com observação participante na maior IF privada da América Latina. As contribuições da dissertação, além de sistematizar o referencial teórico sobre o assunto, são: (a) gerar um modelo de análise (framework) de atuação na GRO adaptada aos critérios ESG, (b) disponibilizar um guia de avaliação do nível de maturidade da GRO nas IF e (c) propor um modelo para mensuração da qualidade da GRO (Score de GRO) na perspectiva dos diferentes stakeholders. Os resultados encontrados sugerem a existência de um novo estágio de maturação da GRO, evoluindo os modelos propostos pela Risk Management Association (2000) e por Trapp (2004), bem como validam a utilização da GRO como uma ferramenta para potencializar a sustentabilidade empresarial nas IF atuantes no Brasil
Abstract: The pressure of stakeholders, regulators, and society to consolidate environmental, social, and corporate governance aspects in Financial Institutes deepened through past years (WEF, 2020) in a way that the seeking of corporate sustainability has been a priority for banks and fintech....
Abstract: The pressure of stakeholders, regulators, and society to consolidate environmental, social, and corporate governance aspects in Financial Institutes deepened through past years (WEF, 2020) in a way that the seeking of corporate sustainability has been a priority for banks and fintech. Therefore, Financial Institutes have been evolving Operational Risk Management to leverage the corporate sustainability of their businesses (KÖLBEL et al.,2017). Operation Risk Management is a subject well known in Brazilian Financial Institutes, once the Central Bank of Brazil has regulated it since 2006 through the Nº 3.380 resolution, enhancing security for shareholders and creating sustainable value in the long term (BECCHETTI et. al., 2015). This research seeks to map and understand how Financial Institutes have integrated Operational Risk Management and Environmental, social, and corporate governance through a systematic literature review and a single study case with participant observation in the most prominent private Financial Institutes in Latin America. The dissertation contributions, furthermore to systematizing the theoretical framework on the subject, are: (a) to generate a framework for action in the Operational Risk Management redesigned to the Environmental, social, and corporate governance criteria, and (b) to provide a template to assess the level of development of the Operational Risk Management in the Financial Institutes and ( c) to allude a model for measuring the quality of the Operational Risk Management (ORM Score) from the perspective of the different stakeholders. The results suggest the existence of a new stage of Operational Risk Management expansion, enhancing the model proposed by the Risk Management Association (2000) and by Trapp (2004), including validation of using Operational Risk Management as a tool for corporate sustainability in Financial Institutes operating in Brazil
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